domingo, 30 de setembro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Ontem à noite
Você apareceu
Eu não queria sonhar,
mas dormi ao teu lado.
meu ombro adormeceu
Todo mundo lá fora
Sua cabeça doía,
você disse que ia passar,
E nós aqui dentro.
Não nos tocávamos
Bolhas no ar, cores,
era assim, foi assim.
Experimentávamos-nos.
Ofereci uma rosa roubada,
recebi um jardim novo.
Eu não queria sonhar,
mas dormi ao teu lado.
meu ombro adormeceu
Todo mundo lá fora
Sua cabeça doía,
você disse que ia passar,
E nós aqui dentro.
Não nos tocávamos
Bolhas no ar, cores,
era assim, foi assim.
Experimentávamos-nos.
Ofereci uma rosa roubada,
recebi um jardim novo.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Ode ao amor
Sentimento pobre, mesquinho e desumano. “Eu te amo”, maldito seja aquele que roga essa maldita frase. Está aí o germe de toda diferenciação social, amo este e não aquele, o amor de minha vida, os amores de minha vida, pobre desafortunado aquele que diz amar, contenta seus íntimos desejos e relega ao esquecimento seus não-amados, satisfaz sua consciência com o infortúnio da humanidade. A base da família é o amor, instituição podre, arcaica, é a pior moléstia da sociedade, a (des)estruturação toda esta aí. O amor garante-nos um mundo onde bilhões de seres humanos não desenvolvem suas plenas capacidades, bilhões não se alimentam cotidianamente, também pudera ... bilhões amam.
talvez Nietsche goste!
talvez Nietsche goste!
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
O soneto das lágrimas doces
Quando a sensibilidade aflora,
abandona a razão
para fazer o injustificado,
seguir o impossível outrora
brotam nascentes na alma
que correm olhos abaixo
molhando, limpando
e afastando, porém, toda calma
quero nesses rios matar minha sede
não só porque o gosto me agrada
é meu ombro que ânsia ver-te
porque se tuas lágrimas são tão doces
não é sinal de imperfeição
decerto é o mel de que feito teu coração
abandona a razão
para fazer o injustificado,
seguir o impossível outrora
brotam nascentes na alma
que correm olhos abaixo
molhando, limpando
e afastando, porém, toda calma
quero nesses rios matar minha sede
não só porque o gosto me agrada
é meu ombro que ânsia ver-te
porque se tuas lágrimas são tão doces
não é sinal de imperfeição
decerto é o mel de que feito teu coração
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Construção
Construção
para Susana San Juan
Gosto de banhar-me no mar,
ele não me entende.
O pôr-do-sol fica cada dia mais bonito,
ele não me entende.
O relógio anda muito rápido,
ele não me entende.
Quero mudar-te,
você não me entende.
para Susana San Juan
Gosto de banhar-me no mar,
ele não me entende.
O pôr-do-sol fica cada dia mais bonito,
ele não me entende.
O relógio anda muito rápido,
ele não me entende.
Quero mudar-te,
você não me entende.
Flores
O sexo das plantas,
pecado vegetal.
Entorpece o ar,
alimenta o beija-flor,
agrada aos olhos e o nariz
Abaixo as flores!
Viva a estaquia!
Viva a enxertia!
Muitos vivas à reprodução assexuada!
Menos a transgenia.
pecado vegetal.
Entorpece o ar,
alimenta o beija-flor,
agrada aos olhos e o nariz
Abaixo as flores!
Viva a estaquia!
Viva a enxertia!
Muitos vivas à reprodução assexuada!
Menos a transgenia.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
terça-feira, 11 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Voz Ativa
Muitas caras não mudam,
só algumas rugas a mais.
Muitos nomes não mudam,
só um jeito novo de escrever.
Muitas pessoas não mudam,
só alguns amigos a mais.
Muitas idéias continuam retrógradas,
só alguns adjetivos a mais.
Apesar disso,
nossas vitórias,
nossas conquistas,
nossos sonhos,
nossa luta está viva!
Não! Aquelas idéias não vão voltar!
Não! A Nossa luta não vai parar!
Não! Eles não vão calar a nossa voz!
Sim! Nosso grito se faz ouvir!
A prática nos põe a prova
e a teoria nos revigora!
A luta se faz valer,
Voz Ativa pra vencer!
só algumas rugas a mais.
Muitos nomes não mudam,
só um jeito novo de escrever.
Muitas pessoas não mudam,
só alguns amigos a mais.
Muitas idéias continuam retrógradas,
só alguns adjetivos a mais.
Apesar disso,
nossas vitórias,
nossas conquistas,
nossos sonhos,
nossa luta está viva!
Não! Aquelas idéias não vão voltar!
Não! A Nossa luta não vai parar!
Não! Eles não vão calar a nossa voz!
Sim! Nosso grito se faz ouvir!
A prática nos põe a prova
e a teoria nos revigora!
A luta se faz valer,
Voz Ativa pra vencer!
Lua
Saúdo o crepúsculo
e temo o amanhecer.
Nasceste para a noite.
Se melena tivesse, seria negra.
Assim como teus olhos.
A escuridão realça tua alvura,
Que tanto encanta, cativa e seduz.
Contemplo-te horas a fio
Queria-te só para mim,
Não posso ser tão egoísta!
Tuas lágrimas, tão puras
Regam manhãs de tua ausência
Quero abraçar-te,
mas meus braços não te envolvem.
Quero beijar-te
e minha boca não te alcança.
Nuvens não me amedrontam,
tenho certeza que passarão
e lá estarás, eterna
mais linda do que nunca.
Para sempre
Minha Lua!
e temo o amanhecer.
Nasceste para a noite.
Se melena tivesse, seria negra.
Assim como teus olhos.
A escuridão realça tua alvura,
Que tanto encanta, cativa e seduz.
Contemplo-te horas a fio
Queria-te só para mim,
Não posso ser tão egoísta!
Tuas lágrimas, tão puras
Regam manhãs de tua ausência
Quero abraçar-te,
mas meus braços não te envolvem.
Quero beijar-te
e minha boca não te alcança.
Nuvens não me amedrontam,
tenho certeza que passarão
e lá estarás, eterna
mais linda do que nunca.
Para sempre
Minha Lua!
Provérbios (com)sentidos:
Sabão
O sabão lava a mão, que por sua vez faz o sabão. Essa simbiose ferrenha remove a sujeira.
Carmela rimada
Jaz nela,
naquela incrível janela.
Sua imagem!
Oh! Carmela,
quanta saudade...
...da tua canela.
Razão e ração
A razão da ração é a alimentação!
A razão é autofágica,
Não precisa de ração pra sobreviver
Muito embora...
...não viva a ração sem razão.
Síntese: a ração sem razão é gula!
Monstro de mim mesmo
O verme maldito da ignorância habitava minhas vísceras. Crescia, crescia e a cada dia ficava mais forte. Aguardava com ânsia o dia de sua libertação, quando enfim poderia guiar seus próprios atos, ser senhor de sua vontade, de seu destino. Deseducava-me, alfabetizava-me. Minhas forças esvaiam, não conseguia mais lutar. Por fim desisti, entreguei-me ao maldito verme e atingi a felicidade plena.
O sabão lava a mão, que por sua vez faz o sabão. Essa simbiose ferrenha remove a sujeira.
Carmela rimada
Jaz nela,
naquela incrível janela.
Sua imagem!
Oh! Carmela,
quanta saudade...
...da tua canela.
Razão e ração
A razão da ração é a alimentação!
A razão é autofágica,
Não precisa de ração pra sobreviver
Muito embora...
...não viva a ração sem razão.
Síntese: a ração sem razão é gula!
Monstro de mim mesmo
O verme maldito da ignorância habitava minhas vísceras. Crescia, crescia e a cada dia ficava mais forte. Aguardava com ânsia o dia de sua libertação, quando enfim poderia guiar seus próprios atos, ser senhor de sua vontade, de seu destino. Deseducava-me, alfabetizava-me. Minhas forças esvaiam, não conseguia mais lutar. Por fim desisti, entreguei-me ao maldito verme e atingi a felicidade plena.
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