quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ode ao amor

Sentimento pobre, mesquinho e desumano. “Eu te amo”, maldito seja aquele que roga essa maldita frase. Está aí o germe de toda diferenciação social, amo este e não aquele, o amor de minha vida, os amores de minha vida, pobre desafortunado aquele que diz amar, contenta seus íntimos desejos e relega ao esquecimento seus não-amados, satisfaz sua consciência com o infortúnio da humanidade. A base da família é o amor, instituição podre, arcaica, é a pior moléstia da sociedade, a (des)estruturação toda esta aí. O amor garante-nos um mundo onde bilhões de seres humanos não desenvolvem suas plenas capacidades, bilhões não se alimentam cotidianamente, também pudera ... bilhões amam.

talvez Nietsche goste!

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