Depois de ler Ode ao amor, Ana destruiu meus argumentos com esse poema, publico-o abaixo.
"Amor, uma defesa
Vejo, ouço, toco, percebo uma multiplicidade de coisas,
mas, nessa, não encontro o que chamam de amor,
então, por que falam que ele existe,
como ele é e onde o encontro?
Se lhe deram um nome, então, ele existe, ele é.
Não importa se ficcional ou real.
Pergunta metafísica: é uma ilusão, uma mera idéia
ou tão real quanto o que vejo, ouço e toco?
Ilusão? Uma imaginação? Duvido!
Não só porque falam do amor verdadeiro, real,
mas porque distinguem-no de ambos.
Funda-se, essa distinção, na existência do que é e do que parece ser amor.
Mas, se ele é real, como o identifico? Como o encontro?
Descrever o amor é como comer uma idéia.
Não dá: reinos distintos. Mas, como não buscar nas palavras,
um maneira de torná-lo perceptível e, o que importa, comunicável?
Teimosia justificada: porque o amor é SENTIDO,
em mais de um sentido.
Quando acontece, transborda, alegra o espírito,
e, com isso, transforma perspectivas.
Chame de amor o que quiseres, condene-o se te aprazes.
Isso não o afeta e não importa a quem ama,
pois a alegria de tê-lo, satisfaz.
Como o encontramos? Ele surge de repente,
sem aviso,
mais forte que a vontade,
na alma de quem o sente."
Ana
domingo, 30 de agosto de 2009
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